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Sesau de Queimadas realiza palestras em alusão ao Agosto Dourado e orienta profissionais de saúde

por Publicado em 22/08/2017 às 19:33

A Prefeitura de Queimadas, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), lançou na manhã desta terça-feira (22), a Campanha “Agosto Dourado – Amamentar é muito mais que alimentar a criança”, em comemoração à Semana Mundial de Amamentação. O evento foi realizado no Clube Social, às 8h, e contou com palestrantes especialistas sobre o tema. Na ocasião, a secretária de Saúde, Eugênia Bernardino fez uma homenagem especial às mães doadoras de leite materno do município.

Eugênia Bernardino reforçou o empenho dos profissionais de saúde para que continuem orientando a população sobre a importância da amamentação e dirimindo dúvidas acerca do assunto. Ela também destacou a relevância de Queimadas ter mães que são doadoras de leite materno que são as responsáveis diretas por salvar vidas de várias crianças, através desse ato de amor.

“Amamentar e ainda ser doadora é uma dádiva não apenas para quem assume essa iniciativa, mas principalmente para nós que trabalhamos na área de Saúde e sabemos do nosso compromisso e responsabilidade em orientar, acompanhar e dirimir dúvidas a respeito dos mitos criados em torno da amamentação e também do ato de doar o leite materno. Agradecemos a todas as mães doadoras de leite materno aqui presentes e prestamos nossas homenagens para que se sintam estimuladas a continuarem com essa prática de amor ao próximo”, frisou Eugênia.

Durante a sua palestra, a fisioterapeuta e coordenadora do Banco de Leite da Maternidade do Isea, em Campina Grande, Aline Kaline, deixou claro que amamentar é um ato de amor e carinho, além de aumentar o vínculo entre mãe e filho(a), além de favorecer a mãe conhecer melhor o seu bebê e detectar o quanto antes algum problema que ele possa porventura ter. Ela acrescentou que toda mãe deve amamentar seu filho(a) até os seis meses e só depois, poderá complementar com uma alimentação saudável.

“Hoje a realidade das nossas crianças nas escolas é levar alimentos industrializados, pobres em nutrientes. E não há desculpas de não ter dinheiro, porque muitas vezes esses produtos são mais caros que uma banana, uma maça, uma laranja. Temos que quebrar essa cultura, esses mitos, isso é uma questão de hábito, então, vamos tentar orientar da maneira correta e mudas os maus hábitos”, pontuou Aline.

Já na palestra da enfermeira e mestra em Saúde Coletiva, Laudeci Brito, foi possível conhecer os tipos mais frequentes de intercorrência e as possibilidades de tratamento sem a necessidade do desmame. Através de cuidados e orientações que devem ser passadas pelos familiares, profissionais de saúde e até mesmo pelos pais, é possível evitar que a mãe por qualquer uma dessas intercorrências deixe de amamentar seu filho antes do tempo determinado e aconselhado pelo Ministério da Saúde.

“A participação dos agentes de saúde em todo esse processo de gestação e amamentação das mulheres é de suma importância para que possamos alcançar o sucesso desejado com relação ao ato de amamentar corretamente. Muitas vezes, as intercorrências ocorrem em decorrência da falta de experiência das mães e a ausência de orientações corretas”, explicou Laudeci.