Notícia

Roda de conversa marca comemoração do 11º aniversário da Lei Maria da Penha em Queimadas

por Publicado em 06/08/2017 às 09:39


A Prefeitura de Queimadas, através da Gerência de Gênero e Proteção a Mulher realiza, na próxima segunda-feira (7), a partir das 14h30, na Associação da Pedraq, uma roda de conversa sobre a Lei Maria da Penha. Esta ação faz parte das atividades alusivas ao 11º aniversário da Lei Maria da Penha que marca o combate à violência contra a mulher. Na ocasião, a delegada Dra. Juliana Brasil fará uma palestra para os presentes.

A gerente operacional de Enfrentamento à Violência Contra à Mulher, Isânia Monteiro revelou que o município tem priorizado o atendimento e ações voltadas às mulheres, sejam elas, Cis, Trans, heteros, lésbicas, com deficiências, negras do campo ou da cidade. “Durante todo o mês de agosto, estaremos realizando várias atividades ao aniversário da Lei Maria da Penha e essas ações serão voltadas aos profissionais, estudantes, grupo de idosos, gestantes, mulheres, homens, enfim, o objetivo é ampliar o debate sobre essa problemática”, destacou Isânia.

Sobre a Lei Maria da Penha, Isânia acrescentou que cabe a Gerência de Enfretamento à Violência Contra à Mulher realizar como estas para esclarecer e orientar a população em relação a sua importância e o quanto essa Lei é significativa para as mulheres que vivem em situação de violência seja doméstica ou não. “A nossa meta no município é minimizar a violência e reduzir consideravelmente as estatísticas através da prevenção e do trabalho educativo e é o que temos feito diuturnamente”, frisou Isânia.                        

A primeira-dama do município, Marne Gabrielle alertou que toda e qualquer mulher que sofrer violência deve imediatamente procurar ajuda, seja diretamente na Gerência de Enfretamento à Violência Contra à Mulher, na Delegacia da Mulher, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além de canais de denúncia, a exemplo de denúncias anônimas que podem ser feitas através da Central de Atendimento, ligando 180.

“Percebemos através de dados citados pelos Institutos de Pesquisas que a violência contra mulher tem sido recorrente na nossa sociedade. Infelizmente é uma realidade triste pra o cenário feminino brasileiro, mas atráves de ações voltadas ao combate da mesma podemos trazer novas perspectivas pra este público e é de extrema importância que a denúncia seja feita ou pela vítima ou parentes e amigos da mesma”, ressaltou a primeira-dama, Marne Gabrielle. 

Dados estatísticos (Ver Tabelas abaixo. Fonte: Mapa da Violência Contra à Mulher 2015)



Ainda conforme dados do Mapa da Violência Contra à Mulher 2015: 

A cor das vítimas Nos diversos Mapas da Violência em que abordamos a questão da incidência da raça/cor na violência letal, para o conjunto da população, concluímos que: 

a. Com poucas exceções geográficas, a população negra é vítima prioritária da violência homicida no País. 

b. As taxas de homicídio da população branca tendem, historicamente, a cair, enquanto aumentam as taxas de mortalidade entre os negros. 

c. Por esse motivo, nos últimos anos, o índice de vitimização da população negra cresceu de forma drástica.Ver tabela abaixo: homicídio de mulheres brancas por região


Ver tabela abaixo: homicídio de mulheres negras por região