A Prefeitura de Queimadas, através da Secretaria Municipal de Saúde e com o apoio da 3ª Gerência da Secretaria da Saúde do Estado, realizou nesta quinta-feira (28) e sexta-feira (29), no auditório da Escola Dulce Barbosa, um curso de controle da doença da Peste Bubônica, voltado para os agentes de combate à endemias do município, pertencentes a Vigilância Ambiental. O objetivo foi esclarecer dúvidas sobre as formas de transmissão e os sintomas da doença.

Conforme informações da secretária de Saúde de Queimadas, Eugênia Bernardino, além de palestras específicas sobre formas de transmissão e sintomas da Peste Bubônica, também foi apresentado o itinerário de busca ativa da doença com todas as localidades do município. “Foi feito um levantamento, destacando as categorias, dentre elas, escolas, farmácias, sítios, fazendas e a própria cidade, com números de prédios existentes e os que serão trabalhados inicialmente. Os agentes também receberam apostila com todas as informações da endemia debatida no curso”, destacou.

Além da teoria, através das palestras, o curso contou com um estudo de campo, onde os agentes de endemias puderam pôr em prática o que aprenderam ao longo do curso. “É de suma importância que eles possam atuar na prática o que estão aprendendo. Queimadas tem sido exemplo em várias situações sobre combate a endemias. Nós só temos a agradecer o empenho do prefeito, Carlinhos de Tião e a dedicação de todos os nossos profissionais”, ressaltou Eugênia Bernardino.

Segundo o Coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde do Estado, Onildo Gonçalves, antes o combate à doença da Peste Bubônica era feito pelo Estado. Agora, os municípios também irão assumir a responsabilidade sobre o controle dessas epidemias, atuando nas causas e combatendo efetivamente o problema. “Queimadas é exemplo e é imprescindível que todos os municípios façam o mesmo, para que o combate a esta doença seja efetivo em toda a região”, frisou.

Onildo alertou ainda sobre os perigos da doença e informou que todos devem ficar atentos quando aparecer um número elevado de ratos mortos sem explicação. “A medida a ser tomada é procurar imediatamente a Vigilância Ambiental do município”, aconselhou.