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Nasce primeira bezerra de Programa de inseminação artificial em Queimadas

por Publicado em 27/04/2018 às 11:36

O ProGenética da Secretaria Municipal de Agricultura é pioneiro em Queimadas

Nesta quinta-feira (26), no sítio Oiti, na zona rural de Queimadas, nasceu a primeira bezerra oriunda do Programa ProGenética do município. O Programa de melhoramento genético foi implantado em julho do ano passado. Esta foi a primeira vaca inseminada e o sêmen é de um touro holandês adquirido da Central AltaGenética.

A iniciativa da Prefeitura Municipal de Queimadas, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Seame) prevê melhorias para o rebanho dos produtores rurais do município e realiza inseminações artificiais gratuitamente em bovinos desde julho de 2017.

Segundo, o secretário da Seame, Aurélio Albuquerque Queimadas se caracteriza por ter uma das maiores áreas rurais do estado e também por pequenas propriedades com gados, o que torna difícil criar um touro, além do alto custo. “Criamos o projeto para suprir a necessidade de criação de bovinos e melhorar o rebanho para leite ou carne”, destacou Aurélio.

Desde julho, o projeto de inseminação artificial em bovinos de Queimadas já realizou mais de 160 procedimentos e conta com aproximadamente 80 produtores rurais cadastrados. O secretário avalia positivamente as primeiras experiências. “O maior benefício é o aumento da população bovina, que posteriormente é comercializada pelo produtor, gerando renda e movimentando a economia do município”, ressalta.

Para o produtor se cadastrar no Programa de melhoramento genético (ProGenética), ele precisa ter sua residência localizada em Queimadas. Aurélio explicou que pela primeira vez, a Secretaria de Agricultura do município tem investido efetivamente na zona rural e feito a diferença na vida dos produtores.

Para isso, Aurélio assegurou que a Seame dispõe de dois inseminadores, veterinário, agrônomo, agroecologista, dois técnicos agrícolas todos capacitados para prestar um serviço técnico seguro aos produtores rurais de Queimadas. “No início há uma certa desconfiança, mas após os resultados da inseminação, os produtores sentem a diferença na melhoria genética do seu gado”, assinala.

Aurélio salienta ainda que durante todo o processo são usados materiais que garantem a segurança tanto do profissional, quanto do animal. “Após o procedimento da inseminação artificial, nós retornamos algumas semanas depois para fazermos um acompanhamento durante os nove meses até o dia do parto”, disse.

O secretário garante estar satisfeito com o resultado da implantação do Programa e disse que a Seame continua à disposição dos produtores rurais que ainda não fazem parte do ProGenética. “Para isso, basta que os produtores da nossa zona rural nos procure na Secretaria para realizarmos seu cadastro e prestarmos toda a assistência necessária”, frisou Aurélio.