A Gerência de Gênero da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social da Prefeitura de Queimadas, participou na última sexta-feira (7), do segundo encontro do Fórum Estadual de Gestoras de Políticas para as Mulheres. O evento ocorreu no auditório da Sudema, em João Pessoa e teve como objetivo discutir o enfrentamento da morte materna e as ações dos Planos Municipais de Políticas Públicas para Mulheres. O encontro é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh).

A gerente operacional de Enfrentamento à Violência Contra à Mulher de Queimadas, Isânia Monteiro destacou a importância do evento, principalmente para as novas gestões municipais que assumiram os quadros nos municípios no início deste ano. “Muitas de nós já estamos na luta há muito tempo, mas outras se engajaram agora, portanto, é de suma importância a realização de eventos desta natureza para que possamos nos envolver com a causa cada vez mais”, frisou.

A gerente operacional de Enfrentamento à Violência Contra à Mulher de Queimadas informou que um dos pontos discutidos durante o encontro foi sobre a mortalidade materna. “Foram apresentadas as doenças causadoras desse fato, seus índices e que a mesma pode ser evitada a depender do acompanhamento por parte dos agentes de Saúde. As doenças mais causadoras são hemorragias, hipertensão e infecções. Segundo as estatísticas de mortalidade que nos foi apresentada, entre os anos 2016 e 2017, foram registradas 49 mortes nos municípios de Campina Grande, Cajazeiras, São Bento, Queimadas e Santa Rita”, destacou Isânia.

Isânia informou ainda que a secretária executiva da Saúde, Maura Sobreira, fez uma explanação para as gestoras sobre os desafios assistenciais no ciclo da gravidez e puerpério, destacando o funcionamento da rede pública de saúde, da rede de atenção básica às gestantes e a importância da realização do pré–natal nos municípios.

“Maura enfatizou que uma das preocupações do estado para amenizar esses índices é com relação aos encaminhamentos dos agentes de saúde de cada município, uma vez que eles podem orientar as mulheres gestantes a fazer o pré-natal, ter cuidado com sua própria saúde, como também fazer o acompanhamento durante o parto e pós parto até 45 dias”, disse.

Segundo Isânia, na ocasião a secretária da Mulher e da Diversidade Humana do Governo do Estado, Gilberta Soares sugeriu que fosse criado pela Secretaria de Saúde, um documento orientador para o trabalho nos hospitais e na Atenção Básica, sobretudo que os municípios sigam as ações do Plano de Política para as Mulheres. “Queimadas mostrou que está seguindo o plano de acordo com as necessidades das demandas acionando os serviços e dialogando em Rede. Estamos atentas e nossa pretensão é nos engajar cada vez mais para reduzir esses índices em nosso município”, finalizou Isânia.