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Exposição Lélia Gonzalez continua aberta ao público até a próxima sexta-feira (4)

por Publicado em 02/08/2017 às 19:34

A Exposição Lélia Gonzalez – o Feminismo Negro no Palco da História continua aberta para visitação do público, até a próxima sexta-feira (4), das 8h às 11h e das 14h às 17h, no Clube Social de Queimadas. A exposição em como objetivo preservar a memória cultural brasileira. Lélia é a segunda mulher em destaque. Entre outros homenageados estão Castro Alves, Paulo Freire, Nísia Floresta e João Cândido (líder da revolta da Chibata).

Em parceria com o Governo do Estado, a Prefeitura de Queimadas, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Gerência de Gênero e Proteção a Mulher, realizou na última segunda-feira (31), em homenagem ao Dia da Mulher Negra na América Latina e Caribe a Exposição Lélia Gonzalez – o feminismo negro no palco da História. A solenidade de abertura teve início às 19h, no Clube Social de Queimadas, localizado à rua José Maia, Centro. 

Na oportunidade, houve a exibição de um vídeo sobre a trajetória política e intelectual de Lélia Gonzalez. A convite das realizadoras do Projeto, a palestrante Josilene Oliveira destacou que a mulher negra não é minoria no Brasil. “Esta é a primeira lição que nós deixamos, é que somos maioria da população brasileira, afinal representamos 50 milhões de habitantes, num total de 210 milhões, então nós somos muitas e temos que fazer valer nossa raça com dignidade”, ressaltou.

A primeira-dama do município, Marne Gabrielle disse que os queimadenses, terão durante toda a semana a oportunidade de conhecer um pouco mais da história do feminismo negro, através da exposição Lélia Gonzalez, que está aberta ao público no Clube Social de Queimadas até a próxima sexta-feira (4). “Essa é uma oportunidade para que todos tenham ciência da riqueza cultural e social em torno do feminismo negro. A exposição estará aberta ao público de Queimadas durante toda a semana e esperamos que todos possam vir privilegiar essa fase da nossa história”, pontuou Marne.

A secretária de Desenvolvimento Social, Angélica Figueiredo destacou a importância do evento e evidenciou que as mulheres devem dar as mãos para atuarem de forma diferente na sociedade. “Nós temos que estar juntas, temos que nos dar as mãos para vencermos os obstáculos que hão de surgir. A exemplo de Lélia Gonzalez não podemos fazer das dificuldades uma barreira, mas molas propulsoras para que possamos ser mais atuantes na sociedade”, acentuou.

A gerente operacional de Enfrentamento à Violência Contra à Mulher, Isânia Monteiro afirmou que defende esse tipo de momento histórico em favor da autonomia e garantia de direitos das mulheres negras. “Nosso objetivo é criar condições para uma reforma cultural, que produzam novos pensamentos e atitudes por parte da sociedade queimadense. É a construção de um novo momento histórico para a nossa realidade social”, frisou.

Durante o evento, ainda se apresentaram o grupo de capoeira do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo II (SCFV) de Queimadas, Abadá-Capoeira e também a representante da sociedade civil, Gislayne que recitou um poema chamado “Me Gritaram Negra”.

Na Paraíba, o material está aos cuidados da Organização de Mulheres Negras Bamidelê, que fez a concessão para que a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana leve a vários municípios, entre eles, Queimadas. Para a primeira-dama do município, Marne Gabrielle, a exposição é de suma importância, principalmente porque mostra a história de uma grande brasileira e para quem não conhece será uma ótima oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história de Lélia Gonzalez.