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Exposição homenageia Lélia Gonzalez no Clube Social de Queimadas

por Publicado em 28/07/2017 às 18:21

A Prefeitura de Queimadas, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Gerência de Gênero e Proteção a Mulher, realiza na próxima segunda-feira (31), em homenagem ao Dia da Mulher Negra na América Latina e Caribe a Exposição Lélia Gonzalez – o feminismo negro no palco da História. A solenidade de abertura será às 19h, no Clube Social de Queimadas, localizado à rua José Maia, Centro. Na oportunidade, haverá a exposição de um vídeo sobre a trajetória política e intelectual de Lélia. 

A exposição, que estará aberta ao público, integra o Projeto Memória, da Fundação Banco do Brasil em parceria com a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh). Criado em 1977, o objetivo do projeto é preservar a memória cultural brasileira. Lélia é a segunda mulher em destaque. Entre outros homenageados estão Castro Alves, Paulo Freire, Nísia Floresta e João Cândido (líder da revolta da Chibata).

Na Paraíba, o material está aos cuidados da Organização de Mulheres Negras Bamidelê, que fez a concessão para que a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana leve a vários municípios, entre eles, Queimadas. Para a primeira-dama do município, Marne Gabrielle, a exposição é de suma importância, principalmente porque mostra a história de uma grande brasileira e para quem não conhece será uma ótima oportunidade de se fazer presente ao evento.

“É importante que possamos conhecer e difundir as grandes mulheres que fizeram e fazem a nossa história. Lélia foi uma mulher de militância social relevante principalmente para a identidade cultural da população negra. Portanto, eis um bom momento para que todos possam conhecer sua história e tê-la como referencial de luta e justiça social”, destacou Marne.

A gerente operacional de Enfrentamento à Violência Contra à Mulher, Isânia Monteiro ressaltou que trata-se de uma exposição que traz à reflexão sobre a história da Cultura Afro Brasileira. "Essa é uma história que pouco ouvimos falar seja nas escolas, seja na academia e se faz necessário reconhecê-la enquanto população negra, mas que é compreensível a não aceitação pois a nossa sociedade impõe padrões de beleza enfatizando a cor da pele e é por essas e outras razões que fica evidente a questão do racismo que precisa ser tão enfrentado por mulheres e homens. A nossa gerência prioriza o respeito à diversidade e as diferenças", frisou Isânia.