Notícia

Coordenadores da Sesau de Queimadas discutem estratégias de atuação em saúde mental para jovens e crianças

por Publicado em 07/02/2018 às 19:38

Coordenadores e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Queimadas, através dos Programas Saúde na Escola, Centro de Assistência Psicossocial (Caps) e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) se reuniram, na manhã desta quarta-feira (7), para traçarem estratégias para realização de ações em saúde mental, melhorando desta forma o atendimento ao público jovem e infantil.

Para a coordenadora do Programa Saúde na Escola, Daniella Duarte é de suma importância ações da Secretaria da Saúde, que possam detectar e tratar fenômenos de dramas pessoais que atuam diretamente na população mais jovem, uma vez que a adolescência é uma época propícia para que determinados comportamentos que fogem à regra apareçam, podendo alguns deles até virar moda.

Entre os exemplos desses fenômenos citados pela coordenadora do Programa Saúde na Escola, destacam-se: o bullying, uso de drogas, automutilação, suicídio, depressão, entre outros transtornos. “Nossa atuação será nas escolas onde poderemos detectar esses fenômenos, que tem tido uma grande incidência em jovens e crianças e queremos poder trata-los de maneira preventiva. Por isso decidimos unir forças na tentativa de buscarmos soluções e estratégias de como enfrenta-los”, destacou Daniella.

Para a coordenadora do Caps, Rachell Farias é necessário uma assistência profissional que possa intervir de maneira positiva não apenas junto ao público jovem e infantil, mas principalmente responsabilizando as famílias dos seus deveres, atuando diretamente no desenvolvimento psicossocial dos seus filhos, não transferindo essa responsabilidade para os professores e demais profissionais de saúde. 

“Decidimos atuar não apenas junto aos estudantes da rede pública municipal de ensino, mas também junto aos seus familiares, através de reuniões constantes na própria escola, orientando-os sobre a responsabilidade de estar presente na vida dos seus filhos, acompanhando-os, detectando esses fenômenos e interagindo diretamente com os profissionais disponíveis na Saúde e na Educação presentes em nosso município. Nosso objetivo é que problemas como esses possam ser tratados ou até mesmo evitados de forma preventiva”, frisou Rachel.

O coordenador do Nasf, Júnior Pires destacou a importância do fortalecimento da Rede de atendimento voltado ao público jovem e infantil e explicou que não se deve banalizar esses fenômenos e achar que se trata apenas de uma moda passageira. Para ele, este problema deve ser considerado como algo preocupante.

“É exatamente com esta preocupação que decidimos unir forças em prol da educação mental dos nossos jovens. É muito importante que a escola e a família estejam atentas. Caso a escola seja a primeira a perceber esses fenômenos nos adolescentes, deve comunicar aos pais e vice-versa”, pontuou Júnior Pires.

Ao final da reunião ficou decidido que os profissionais da Saúde e da Educação darão início a estas ações, através de um bate-papo com os estudantes, reuniões com os pais e outras atividades que possam despertar o interesse mútuo e juntos possam atuar para o bem da saúde mental de todos.A primeira escola que passará por esta experiência será a Tertuliano Maciel, localizada no Ligeiro. Em seguida, a Escola Municipal Eduardo Correia Lima e a Creche Marieta Maria Falcão, no Castanho.